domingo, 30 de outubro de 2011

O borrachudo e meu tapa.


Hoje eu levei as minhas cachorras para um passeio noturno no mato molhado, logo após o temporal da noite do dia 29 de outubro em Sorocaba.
Algumas pessoas podem até dizer que é maltrato com o cachorro, deixá-lo molhado, de noite e sem amparo. Mas eu to me lixando os calos do pé para essas pessoas, elas adoram aquilo! Afinal, o que importa é se divertir.

No meio daquele mato ocorreu uma ``situação``, e quando eu cheguei em casa eu percebi que minha perna tinha um caroço perto do tornozelo.
Um borrachudo havia me devorado!
O que justifica tal atitude?
Por que o borrachudo nos agride de tal maneira? Ou talvez fosse uma Mutuca?!
Eu no final penso que foi mesmo uma Mutuca, devido a gravidade conseqüente.
Então tentei entender o que acontecera com o borrachudo: Ele come sangue, tem dificuldade para encontrar alimento, já que no mato só tem bixo com pelo grosso, e ainda sim subsiste no nada com nada.
Quando de repente um enorme Ser Humano com pele fina, igual pele de lingüiça, cheio de sangue aparece oferecendo um banquete sem fim ao pobre e faminto borrachudo(ou mutuca).
Ele aproveita a situação, e se diverte!

Vou tentar transcrever para que as pessoas possam entender isso em proporções maiores. Primeiro para os comedores de carne e na seqüência incluirei um exemplo para os vegetarianos.
Coloque-se no seu habitat mais agradável. No lugar vulgarmente chamado de casa.
Coloque-se no momento mais alto do prazer. Você pode tocar os céu!
Feito isso, imagine um pedaço de picanha super suculenta, assada no braseiro forte, selada com perfeição dos dois lados, uma cocção perfeita com um miolo rosado e macio, agradável e prazeroso, do tamanho de um prédio de 30 andares. Ou uma abobrinha, nas mesmas condições.
E então você imagine a vontade que aquele ser humano(Mutuca) não teve de correr em direção aquele extraordinário excesso de alimento gigante e voador, abraçar e morder tudo ao mesmo tempo, sem ter limites para o prazer. Sabendo que mesmo que você coma até explodir aquele imenso pedaço de carne (abobrinha) não irá nem sentir falta daquele pequeno e insignificante quantitativo do seu todo.
Sendo assim, resumo pensando que eu não me importaria de ceder um insignificante quantitativo do meu todo para os outros bixos se aquela merda não ficasse coçando e com um caroço desgostoso.
No entanto, como não representa quase nada no meu quantitativo mas deixa marcas severas e coceiras atômicas, eu mato esses merdas com um tapão só!
MATO MEERRRMOOO!!! AHAHAHAHAHAAHAH

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