Antes escuro e obscuro, com cenários cabreiros e macabros...
Corpos da noite.
Hoje, uma praça iluminada, aberta, arejada, segura e protegida, livre dos piratas noturnos.
Praça Ferreira Braga, Centro Sorocaba.
Mas o melhor ainda está por vir... Entrei na praça e perguntei para os dois policiais que
relaxavam juntos da nova fonte: ``Da lincença, mas tá bem diferente a praça não?``
``Sim... Tá bem melhor né?`` Me respondeu a autoridade.
E eu insisti: ``Mas e todas aquelas árvores enormes? Vigorosas? Cortou tudo?``
Parecia pegadinha...
Para começar, aquela encurtada na parte frontal do pescoço ressaltando as dobras da pele prensadas dentre o cólon e o queixo. Isento de Culpa
``Ahh... Isso não tem problema não... Aquelas não eram árvores em ... (silêncio) em.... (extinção?) fase de extinção``
Eu logo pensei, seguindo a lógica, tomara que as árvores que hoje se encontram em extinção passem logo por essa fase terrível, que é a da extinção.
E pensei isso olhando para o horizonte distânte, com olhos profundos como se hovesse alguma presa ali no infinito, com pequenas, repetitivas e curtas contrações da pálpebra inferior de um dos olhos. Leve avanço de queixo.
Silêncio.
``OK então obrigado pela informação``
Gosto do seu jeito de escrever! Parece um pequeno conto.
ResponderExcluirBeijos