Se renderes a vida ao
semelhante representa-se ao mesmo, que semelhante não é.
Igualmente venho escrever,
descrevendo o que fiz, para que seja feito o julgamento igualitário.
Quando eu decidi fazer cerveja
no mini planta de brassagem do SENAI, que tem uma pequena capacidade de produção,
ou seja, faz pouca cerveja, eu fiz com a melhor das intenções. Eu só produzi cerveja duas vezes na minha vida inteira. O que significa que terça-feira dia
15 de maio de 2012, eu participei da segunda vez em que a 23a
turma de cervejeiros do SENAI de Vassouras RJ, fez cerveja na tal mini planta.
Coincidentemente a minha segunda vez que presenciei a mudança da ÁGUA MALTE E
LÚPULO em cerveja. (que ainda não está pronta neste momento e nem sei se vai
virar).
Mas enfim... Esta é a situação!
Nunca fiz cerveja na minha
vida, nem em pequena planta, mini planta ou mega planta!!! E fui atrás de todos
os requisitos para que fosse possível a produção desta terça...
Fala com Fulano.
Fala com Cicrano.
Cicrano deixou?
Deixou mas precisa que Beltrano
acompanhe.
Fala com Beltrano.
Beltrano pode?
Beltrano pode.
Então confirma com Fulano que
Cicrano deixou que seja feita a cerveja na presença do Beltrano...
E por ai vai...
Quando pensei na receita...
Bem, quis usar com base a cerveja feita na primeira vez em que a turma fez
cerveja! Justo não? Afinal era a única receita que já havíamos feito.
Então descrevi a receita feita
na última vez. Fiz uma pesquisa com alguns dos cervejeiros da turma buscando
ajustes e correções na receita para que ficasse bem democrático!
Na receita inicial:
5kg de malte Pilsen
20L de água na arriada em 35oC
Rampa de 13’ a 35 oC
Subida para 45 oC e
mais repouso de 10’
E mais 10’ à 52 oC
Quando atingimos 62 oC
o repouso foi de 20’
E finalmente aos 72 oC,
25’ de descanso.
Elevada a temperatura aos 78
oC o mosto foi levado para a tina de clarificação e depois de
clarificado, o bagaço foi lavado com 18L de água a 78 oC.
Cozido por 1 hora, com dosagem
de lúpulo de amargor desconhecido no início da fervura, e descansado no whirpool
por mais 30’ foi resfriado e aos 10 oC foram dosados 80g de levedura
cervejeira de origem desconhecida.
Sua fermentação teve controle
nos primeiros 2 dias e os próximos 4 dias não houve controle algum...
Hoje ela descansa no barril
sobre pressão para ser degustada amanha.
Já a segunda receita feita nesta semana, corrigida e incrementada por colegas, ficou da seguinte forma:
6kg malte pilsen
E curva semelhante, com 13’
nos 45 oC, 10’ nos 52oC, 20’ aos 62 oC e com
72 foram somente 10’de repouso depois da sacarificação completa. Logo se elevou
a temperatura para 78 oC e logo para a clarificação.
Depois de lavado com 13L de
água a 78 oC o mosto foi iniciou o cozimento com fervura às 19:40 e
depois de 10’ a primeira dose desconhecida de lúpulo de amargor. Quando faltava
10’ para o final da fervura dosamos uma quantidade desconhecida de lúpulo
aromático e no final do cozimento 15’de descanso para precipitação do trub.
Quando foi para o
resfriamento, aos 15 oC se dosou 50g de levedura Windsor de alta
fermentação, propagada em 500ml do mesmo mosto, clarificado mas não fervido,
por 1 hr e meia.
E a temperatura chegou aos 10
oC e se aerou o mosto, que iniciou a fermentar com 14,25oP, e
foi deixado até a manha do dia seguinte quando ocorre uma cagada operacional,
operada por mim mesmo, quando tentava regular a temperatura para 10 oC
acabei deixando ela cair para 4 oC e coloquei as crianças para
dormir... Tudo bem, quando fizemos uma bela improvisação para acordar os bebês,
tudo ficou bem!
Para quem nunca havia feito
cerveja, eu estou aprendendo mais a ouvir reclamações do que efetivamente a
fazer cerveja...
Um dia eu consigo fazer uma
cerveja com mais qualidade que palpite!
Paz e amor a todos os leitores!!!!
Paz e amor a todos os leitores!!!!
Oi Filhão!
ResponderExcluirQue delícia ver esse blog cheio de novidades e você escrevendo novamente!
Te amo,
Mama